Aqui reúno textos, de épocas diversas, e micropesquisas que julgo interessantes nos campos da sociedade brasileira, da política enquanto antropocosmologia cultural, da fenomenologia da música, da arte em geral.

A ideia do nome deste espaço é sobretudo uma visita não nostálgica, mas aventureira, ao mundo da divulgação artística e ao ecossistema editorial amador dos anos 70. Pensar, por exemplo, no nome de uma revista de 1975, montada pela Editora Minerva, com o pianista Ketil Bjørnstad na capa, uma publicação com o nome "Um Mundo de Música"; ou num fascículo com ilutrações orgânicas, não computadorizadas, de computadores e cibermaquinarios mágicos em 1980 chamado "O Mundo da Informática", e por aí vai. Gosto do que morre e recorporifica, do que se deteriora e alimenta, afinal, o mundo das possibilidades e das existências.

Sou compositor com trabalho de décadas no Babe, Terror e no Zpell Hologos. Pelo Babe, Terror sou autor de "Horizogon", eleito pelo The Guardian como quarto melhor álbum global de 2020. Sou artista plástico, cineasta, crítico e estudioso no campo das artes [cinema, artes plásticas, música sobretudo]. No passado, fui, por vários anos, crítico de cinema na Folha, na Paisá, na Contracampo e no Cinemascópio. Hoje, sou articulista e ensaísta eventual. Contato: inlandertundra@gmail.com Imagem superior é fração da minha obra "Bálticos Campesinos".